terça-feira, 23 de maio de 2017

O "terror attack" em Manchester

Hoje o meu filho chegou a casa a dizer que na escola estavam a falar sobre um "terror attack" em Manchester. Perguntei-lhe o que ele sabia, o que lhe tinham dito. Respondeu que não sabia se tinha sido no estádio do Manchester, ou no "arena". E que se fosse no Manchester o clube ia ter problemas em continuar a jogar... 

Disse-lhe que tinha sido no Manchester Arena e se ele sabia o que as pessoas lá estavam a fazer: 

- Não. 

- Estavam num concerto, de uma cantora chamada Ariana Grande. 

- E o que lhe aconteceu? 

À cantora nada. Mas algumas pessoas ficaram feridas e tiveram de ir para o hospital. 

Também já houve o ataque em Westminster...

- Foi uma pessoa má. Uma coisa muito triste. Mas ouve muita gente boa a ajudar e a maioria das pessoas conseguiu voltar para casa.  

Ficámos um bocadinho em silencio enquanto ele vestia o pijama e depois a conversa continuou noutra direcção. Voltei ao assunto só para lhe dizer que sempre que quisesse e tivesse alguma pergunta podia falar comigo. Que eu lhe explicava o que ele quisesse saber. 

Não senti preocupação nem medo nesta conversa. Acho que ainda não percebe (e ainda bem) a dimensão de tudo isto. 

Este ano houve o primeiro despertar para as "músicas conhecidas" mas não sei quando vamos começar a ir a concertos. Lembro-me daqueles a que fui com o meu pai, quando ainda não tinha idade para ir sozinha. De como o convencemos a ir para o relvado ver os  Bon Jovi.

Nunca me passou pela cabeça que algo de mal nos pudesse acontecer. Não sei se os meus filhos vão ter a mesma sorte.


sexta-feira, 17 de junho de 2016

"A bisa não está cá mas continuamos a contar os anos"... e tudo o que quisermos!



Há um mês confortei-vos à distância. Uma semana antes tínhamos ido a correr, de um dia para o outro, e a bisa Dulce esperou por nós. Não queria ir sem se despedir.

Deixou-nos aterrar. Ainda nos deu mimos durante uns poucos dias. Deixou-vos partir primeiro e depois partiu ela.

A vossa bisa Dulce partiu há um mês. Não foi de avião como vocês foram para Londres, nem de carro como íamos para Madrid. Não sei como ela foi. Ninguém sabe. Mas acredito que está no céu e espero que um anjo muito querido a tenha levado pela mão. A sorrir-lhe e a dar-lhe festinhas como aquelas que ela tanta vezes nos deu.

Ela partiu depois de um dia bom, ou menos mau do que os que lhe antecederam. Vocês já não estavam lá. Tiveram de regressar entretanto mas a mãe ficou e ela deu-me tantos mimos, pequenos sorrisos e beijinhos para eu guardar para sempre e levar para vocês. Aproveitei tudo!

Mas quando alguém de quem gostamos muito morre há um vazio que não se preenche. Ajuda falar, ajuda chorar. Chorar alivia e faz bem mas às vezes não sai. Lembrar custa mas faz parte! E para a mãe escrever ajuda a organizar o coração e a deixa-lo mais leve.

E foi por isso que escrevi esta carta à vossa bisa, à minha vovó. Comecei a escrever uma semana depois de lhe mandar o último beijo mas esteve incompleta até hoje... não sei explicar porquê.

Porquê escrever uma carta a quem já não a pode ler? Porque o amor verdadeiro não acaba nunca, porque as lembranças ficam connosco para sempre e porque, tal como tu dizes meu Rambinho, "a bisa não está cá mas continuamos a contar os anos". Sim, continuamos! Os anos, que seriam agora 95, as histórias, as recordações, as imagens e tudo o que quisermos.


Querida vovó,

Despedi-me tantas vezes de ti naquela semana. Mas naquele dia, quando te deixei, disse-te até amanhã. 

Estavas desperta, serena, atenta e doce. Se calhar quiseste dizer-me para não me preocupar, que estavas em paz, que estava tudo bem, que tudo ia correr bem. 

Tive-te por perto durante 36 (quase 37) anos. Há seis fui viver para mais longe mas quando voltava sabia que te ia encontrar. Tranquila, sentada a olhar para a janela, feliz por me ver a mim e aos pequeninos. 

Não sei como organizar a tua ausência no meu coração. Diz-me como faço para aprender a viver sem ti como quando me ensinaste as declinações em latim e a poesia em português. Diz-me como faço para transformar este sentimento amargo em algo doce e quente como as tuas compotas e o pão que me ensinaste a fazer.  Diz-me como acalmar esta angústia como tu fazias com aquela cantiga que, em pequenas, nos cantavas para conseguirmos adormecer.  

Deixa-me dar-te mais um beijinho, encostar a minha cabeça à tua, sentir a tua mão apertar a minha. Só mais uma vez! 

Deixaste-nos há um mês queria vovó e a vida continuou. Está mais vazia e ainda bate de forma lenta mas, por enquanto, está bem assim.

Beijinhos meu amor. Olha por nós! Gostamos tanto de ti.


PS - Não quero deixar ninguém triste com este texto. Mas escrever e publicar é a melhor homenagem que posso prestar à minha avó. Uma professora de Português, Francês, Latim e Grego a quem a doença calou as palavras ditas e escritas há muitos anos. Uma maldade do destino que, no entanto, nunca lhe roubou o coração doce e o olhar meigo com que nos falou até ao fim. 





quarta-feira, 30 de março de 2016

Filme com salada de pipocas

"Mae nao se pode ver um filme a comer so uvas. Tem de haver algo nao tao saudavel. Que tal uma salada de uvas com pipocas?"



As piadas do mano ensinam coisas importantes :)

O Rambinho anda numa de piadas e anedotas. No Natal alguns livros aumentaram o repertório e há algumas que ensinam coisas muito importantes!

A Rambinha segue atenta os ensinamentos do mano (com algumas adaptações) e esta tarde a conversa foi esta:

Rambinha: Mãe eu xou um xuper herói comó pai não é?

Big Mamma: Sim filha

Rambinha: E o mano é xefe comá mãe não é?

Lesson Learned ;) Well done!



(A anedota original é: Pergunta o pai ao filho - "Queres ser forte como o pai?" E ele responde - "Não, quero ser chefe como a mãe" :)

segunda-feira, 7 de março de 2016

Largar tudo e viajar com os filhos: dois blogues a não perder



Uns já anunciaram há uns meses e partiram há umas semanas. Outros ainda estão em count down, nos preparativos, à espera do grande dia. 

Esta é a história de duas famílias corajosas que decidiram viajar pelo mundo. Uma vai estar mesmo a dar a volta ao mundo durante alguns meses, a outra vai "passar um ano inteiro no verão"! 

Além de inspiradoras, estas histórias fazem-me olhar para quem as "escreve" com muita admiração. Só de pensar em pegar nos meus Rambinhos e ir daqui até ao Brasil, simples ida e volta, já me dá preguiça... medo, dúvida etc, quanto mais estar meses por aí, de avião em avião.

Viajar com os miúdos não é fácil. São os aeroportos, o veste e despe, o abre a mala, o fecha a mala, o faz a mala, o desfaz a mala, enfim! Não creio que este tipo de aventuras seja para mim, mas Adoroooo a ideia!



Seguir no FB



Lisboa, Londres, Japão... MUNDO

O pai, a mãe e a pequena Mia já estão no Japão e nos próximos meses o itinerário inclui passagem pela Europa, Ásia, Oceânia, Pacífico e Américas. Antes de embarcarem falaram com os professores da Mia, que tem três anos e meio: "O importante é brincar, brincar muito!"

Na idade dela tudo é aprendizagem só por si será a maior das experiências. Não é preciso forçar nada. Ela terá muito tempo para conhecer números e identificar letras. Por isso, papel e lápis de cor, plasticinas e a natureza como matéria prima (conchas, pedrinhas, folhas, ramos de árvores) será mais que suficiente para o seu desenvolvimento nos moldes em que aconteceria por cá, dizem no blog Hotelglobo.net, onde vão partilhando fotos e relatos desta aventura.

Fascinada com esta história, mandei uma mensagem à mãe da Mia, a Joana, e pedi-lhe que me contasse um bocadinho mais sobre Como tudo isto surgiu:

"Era um sonho antigo, daqueles que quando és pequena e te perguntam: 'queres ser o quê quando fores grande?' Eu lembro-me de dizer 'quero viajar e dar a volta ao mundo'. A nossa experiência em África é capaz de ter dado um empurrão no sentido em que o lugar comum carpe diem assume toda uma outra dimensão. Só o Hoje é certo e por isso é urgente viver a vida porque amanhã não sabemos como será. Resumindo: decidimos aproveitar o dia, viver a infância da nossa filha que não se irá repetir e realizar um sonho de vida."

E as dificuldades? A comida, os cuidados de saúde ...

"Existem, claro, e muitas. Não vou dizer que conseguimos, especialmente nos primeiros tempos num lugar novo, dar uma alimentação tão variada quanto a Mia está habituada. Temos sorte de ela ser uma miúda pouco esquisita - talvez a nossa vida africana tenha ajudado - e, para já, está a adorar os ramen (espécie de sopa de massa com carne, peixe e tudo misturado), as okonomiyaki espécie de omoletas com tudo e o peixe grelhado japonês. 

Depois, há a questão da saúde que é o que me preocupa mais. E se acontece alguma coisa? Para isto tenho uma lista de hospitais e clínicas onde recorrer em cada sítio e fizemos um seguro de saúde que vale o que vale.

Penso que é importante ela ter contacto com outras crianças durante a viagem e, por isso, sempre que possível escolhemos ficar em quartos em casa de famílias com crianças da idade dela."


Qual a próxima paragem?

"Neste momento estamos no Japão, onde começámos esta aventura no dia 21 de Fevereiro, depois vamos a Singapura, Myanmar, Austrália, ponderamos ir até Timor porque temos lá amigos, Nova Zelândia, Fiji, Costa Leste dos Estados Unidos, Perú e Bolívia. Não está fechado totalmente.

Podemos ir a mais países ou não, tudo vai depender de como as coisas estiverem a correr. A maior parte destes países é porque queríamos muito conhecer e como ficam muito longe do nosso ponto de partida geográfico - Portugal - optámos por fazer todos de uma vez. Escolhemos ir optando entre países caros e mais baratos, para não estourar o orçamento."

A Joana é jornalista e, além dos fantásticos relatos e fotos que publica no blog Hotel Globo (adoro o nome) também aproveitou esta experiência como forma de trabalho e vai estar a escrever reportagens para a revista Volta ao Mundo.


Seguir no FB



Família em countdown... 20 days to GO!

A Rita, o Pedro e os dois piolhos têm também um blog onde vão partilhar as suas descobertas. Por enquanto, embora já tenha alguma informação sobre o que vão fazer,  é no "countdown" que vai deixando para trás os dias, as horas, os minutos e os segundos que faltam para o embarque que se fixa o meu olhar. Que emoção! 

O "relógio" anuncia que a data da partida está prevista para daqui a 20 dias (e umas horas). 

Esta família andou para trás e para a frente no Atlas e tomou uma decisão que, confesso, me causa alguma inveja (da boa!): querem passar um ano com bom tempo e no Verão:

Quando começámos a planear esta viagem queríamos visitar todos os continentes, vários países, mas rapidamente realizamos que tínhamos pouco tempo. Sei que pode parecer ridículo, mas queremos viajar devagar e "viver" em cada sítio por onde passarmos, quase um ano está longe de ser suficiente. Este é o nosso plano... nada fixo, nada marcado, apenas uma ideia...
É mesmo difícil e demora imenso tempo planear uma coisa destas, temos que andar a baralhar estações do ano, com época de tufões e chuvas, temporada alta e temporada baixa e um milhão de outros factores... Demorámos demasiadas semanas para chegar a este "simples" itinerário, explicam no blog The bag of the Unexpected

E o "simples" itinerário passa por estar 365 dias a viajar pela Austrália, Ilhas Cook, Fiji, Japão, Malasia, New Caledonia, Nova Zelândia, Filipinas, Singapura, Taiwan, Tailândia e Vanuatu.


Conheci a Rita e o Pedro quando vivíamos em Madrid e há uns dias perguntei-lhes como tinha sido largarem o emprego, a casa e Madrid para embarcarem nesta aventura a quatro.

"Existem muitas motivações mas mais do que perguntar porquê eu pergunto ‘porque não?’ Os miúdos estão numa fase muito engraçada (2 e 3 anos) e, como todos os pais, achamos que acabamos por aproveitar pouco. 

Chegamos a casa e estamos com eles pouco tempo, na correria dos banhos, jantares e cama. Acaba por sobrar muito pouco tempo para brincar sem horários, para estar com eles.  É uma boa altura também porque como são pequenos ainda não estão em idade de escolaridade obrigatória. Mais tarde ia ser muito complicado. 

Temos a sorte de ter trabalhos de que gostamos e de estar rodeados de pessoas que perceberam e nos apoiaram nesta aventura permitindo o ano sabático. 

Pensámos muito no assunto para chegar à conclusão de que se realmente queremos fazer esta viagem não podemos pensar demasiado ou as dúvidas e medos ganhariam ‘a guerra’."


Foi difícil escolher o itinerário?

"A maior dificuldade de todas é o itinerário. Abres o mapa mundo e numa fase inicial queres ir a todo o lado e pensas que um ano é imenso tempo. Rapidamente chegas à conclusão que não, e que tens que escolher metade e depois metade da metade. 

Depois de imenso tempo para decidir por onde vamos andar vem a parte de montar um percurso que logisticamente faça sentido e que ao mesmo tempo seja boa altura do ano para estar em cada um dos países. É um verdadeiro quebra cabeças! O puzzle mais difícil que fizemos até hoje."


E o orçamento?

"É preciso ter um controlo apertado dos gastos e isso passa por viajar principalmente por países baratos. Não é o mesmo estar em países caros como o Japão que em países baratos como as Filipinas.   
Vamos com duas crianças pequenas o que nos fez escolher países sem grandes riscos de saúde, seguros e ‘amigáveis’. Por isso deixámos de fora a América do Sul e África. EUA é caro e Europa, bom... é onde vivemos e está pertinho para ir vendo nas férias. 

Sobra a Asia e a Oceânia, e é para essa zona que vamos. Optámos por não comprar o bilhete Volta ao Mundo, assim temos um itinerário mais ou menos definido mas totalmente flexível, pode mudar a qualquer momento."





terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

O regresso a casa

Na correria da rotina parece que os dias sao todos iguais, que fazemos sempre o mesmo e que a vida segue em modo automatico, sem grande espaco para mimos extra, brincadeiras demoradas ou historias compridas.

A semana passada paramos um bocadinho. A mae saiu de cena alguns dias, o pai aguentou o barco e todos sentimos saudades. E tao bom voltar a casa, olhar para esta mensagem ...



... E depois para esta e perceber que estavam todos a minha espera :)


sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

À minha filha de três anos

Tenho ralhado muito contigo. Fazes muitas birras, refilas muito, estás sempre a testar e a chamar à atenção.

Aflijo-me, aborreço-me, irrito-me, desespero. Preocupo-me com a adolescência - "Se isto agora é assim, depois como será?" - E digo-te algumas vezes que estás a ser chatinha, e que "lá estás outra vez" a chorar.

Ter três anos não é fácil. Não é fácil para nós, pais, que não entendemos, que estamos cansados, que queremos sentar-nos no sofá sem ter de fazer cavalinho, dar mais um copo de água, trocar mais uma roupa ou resolver mais um arrufo entre ti e o mano grande.

Ter três anos não é fácil. Mas é muito mais difícil para ti. Ainda ontem eras um bebé que levávamos ao colo para todo o lado, que fazia gracinhas de que todos se riam, que não tinha de cumprir horários rígidos, que estava protegida em casa e que encontrava no pai, na mãe e no mano grande todo o seu mundo.

Estás a crescer, ainda és bebé mas também já estás crescida. Ainda pedes muito colo mas vibras com a independência de uma bicicleta e a velocidade de uma trotinete.

"Olha como sou fast mãe! Olha!" E és mesmo. Muito rápida a crescer, a querer ser independente, a querer fazer tudo "xójinha".

"Olha mãe eu também conxigo", dizes tantas vezes a desafiar a idade numa tentativa de seres como todos os crescidos que te rodeiam.

És forte e decidida, refilona, respondona, dona do teu nariz, mas é quando me estendes as mãos a pedir colo que te vejo como ainda és: o meu segundo bebé, ainda muito bebé, a lutar para seres crescida para não ficares para trás, para conquistares o teu espaço, se possível, um bocadinho mais que a concorrência, a gritares para fazeres ouvir a tua vontade quando o que queres mesmo é ouvir alguém de volta dizer que está tudo bem e que gostamos muito de ti.

Adoramos-te minha pequenina "buxa má" de bom coração. Meu furacão de totós que nos fazes os nervos em franja e nos arrancas gargalhadas do fundo do coração que nos renovam a alma.

Querida "mana " pequenina que beliscas, mordiscas e arrelias aquele que é o teu ídolo e que querias não ter de partilhar com mais ninguém.

Apaixonada menina do papá que te derretes com as brincadeiras e consegues tudo o que queres só com um olhar dengoso e aquele abraço que esmigalha qualquer arrelia.

Linda menina da mãe que me desafias a cada momento, que me pede mimos infinitos, que me castigas com uma mão sem me largares com a outra, que me conquistas quando ao ouvido me dizes "I love you mummy" e com um abraço apertado acrescentas "Best Friends".




quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

O degelo by Rambinho


Big Mamma: "Agora no half term podes jogar tablet e Minecraft"

Rambinho: "Mas não pode ser muito tempo!"

Big Mamma: "Porquê?"

Rambinho: "Porque gasta muita eletricidade e isso faz com que o gelo derreta. E se o gelo derrete no North Pole, os animais que lá vivem vão ficar debaixo de água e depois não conseguem respirar. Não se pode gastar eletricidade mãe!"

Big Mamma: "Muito bem filho, é verdade que é preciso poupar energia"

Rambinho: "E depois há mais uma coisa..."

Big Mamma: "O quê?"

Rambinho: "O Pai Natal! O Pai Natal vive no North Pole. Se fica tudo cheio de água ele fica sem casa e depois já não nos pode vir entregar presentes"







terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Elsa, Tiger e Harry Potter vestidos a rigor para o... PANCAKE DAY :)





Por estas terras não há miúdos a desfilar mascarados nas ruas nem é feriado! 

Tenho pena! Eu gosto do Carnaval e as memória que guardo lembram-me uma emoção boa do dia em que cada um chegava à escola vestindo o sonho de ser princesa, ou príncipe, ou pirata, ou dama antiga!

Aos pequenos cá de casa toda esta "folia" passou ao lado e eu achei que não podia ser.

Já de pijamas vestidos, pusemos musicas animadas, abrimos a caixa dos disfarces e, durante 40 minutos, o Harry Potter voou com uma vassoura improvisada, a Elsa cantou (em loop) o refrão "let it go! Let it go", e o Tigre que está de visita pulou entre os sofás!

No final comemorou-se sem serpentinas ou papelinhos mas com ... Panquecas :) Diz que por aqui era o "Pancake day"!